moulin rose
porque temos o direito de nos contradizer. todos os dias se for preciso.

Previous Posts

Archives

quarta-feira, dezembro 21, 2005
do outro mundo
ontem chegou-me um anjo a casa.
vinha embrulhado, vinha de longe. não vinha para mim, mas para parte de mim.
não é dourado, nem azul, nem branco.
é rosa velho, como deve ser. tem cabelos de lã e entranhas salgadas. fazem barulho mas não são para comer.
chegou de mansinho, por outras mãos. por não ter sido anunciado, encontrou logo lugar. à janela, para continuar a poder ver o céu. virado para oriente, como que com saudades das mãos que o criaram.
a essas lindas mãos, de uma ainda mais linda proprietária, agradeço com estas palavras e com todas as outras que ainda lhe direi.
e peço um intervalo.
e que, já agora, seja de natal.
posted by clarisca at 6:13 da tarde