moulin rose
porque temos o direito de nos contradizer. todos os dias se for preciso.

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quinta-feira, julho 27, 2006
unguento
aguento aguento aguento
aguento o desejo que ferve
ponho-lhe água
apago-o um instante
deixo-o estar sossegado
à espera de nada.
aguento aguento
aguento o sonho
ponho-o com dono
finjo que não o sonho.
aguento
aguento a ternura
que já não tem cura
escondo-a, pura.
aguento?

M. F.
posted by clarisca at 3:03 da tarde

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

e por isso não escevo, outros houve que vieram e souberam dar o nome às coisas. inevitável perfeição e melodia. muito, muito bom... e não me deixes na ignorância, descodifica mf sff
obrigada pelo ungueto

7:32 da tarde 
Blogger clarisca said...

só te digo quando me mandares aquele mail prometido...
beijos

10:54 da manhã 
Blogger ana said...

num conxigo...vou telefonar, talvez seja mais fácil!

1:15 da tarde 

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