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quinta-feira, novembro 15, 2007 |
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Pedro Arrupe, sj
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Celebraram-se ontem os cem anos do nascimento do P. Pedro Arrupe, ele que foi, entre outras coisas, Geral da Companhia de Jesus durante quase 20 anos, aqueles complicados, pós-Concílio do Vaticano II, em uma nova igreja católica estava a tentar nascer contra a vontade de muitos.
Das histórias que ouvi e li a seu propósito, ficaram-me estas na cabeça:
- confrontado, enquanto Geral dos jesuítas, com a saída de muitos padres da Companhia de Jesus na turbulência pós-concílio, terá dito: "o último a sair que feche a porta e apague a luz"; isto é liberdade e humor.
- que montou um hospital improvisado no noviciado dos jesuítas em Hiroshima quando a bomba atómica atingiu a região, onde foram socorridas 200 pessoas.
- ao visitar Lisboa, pediu que o levassem, às quatro da manhã, à estátua do Marquês de Pombal, onde se terá ajoelhado para rezar por ele.
- disse que se nos enamorássemos e se nos mantivéssemos no amor, tudo seria diferente.
- definiu "amor eficaz" como aquele que tem como primeiro postulado a justiça.
- sofreu uma trombose que o levou a renunciar ao cargo de geral e praticamente inutilizou este homem durante 10 anos, ele que se afirmava como sendo homem de Deus e do mundo, e que não concebia a fé sem acção.
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posted by clarisca at 4:54 da tarde
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