moulin rose
porque temos o direito de nos contradizer. todos os dias se for preciso.

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quinta-feira, março 23, 2006
foi bonita a festa, pá
Chocalhámos, lotação cheia, a caminho da Lapa carioca. Chuva, normal: as águas de Março não fechando o Verão, mas anunciando que a Primavera chega fora do tempo, que isto de atravessar o Atlântico em apenas cem quilómetros distorce as realidades.
Antes da música brasileira, uma sandes francesinha que afinal é portuense e bem boa.
E o malandro na praça outra vez a transportar-nos para os anos 40 da guerra na Europa e das guerrilhas no Rio de Janeiro: prostitutas legais com salário mínimo e assistência social, contrabandistas que mudam de lado e de camisa, curuminhas que desafiam as leis da paternidade.
E Geni, afinal Genival, a surpresa plurissexual.
Rir, chorar, sorrir, cantar, emoções todas juntas. Quem disse que não era bom?
Acordar no dia seguinte a cantarolar depois de sonhar com canções, todas as músicas, as que ouvimos antes, durante, depois.
Na mala, a prova de que tudo aconteceu: uma homenagem ao moleskine e ao malandro.
posted by clarisca at 12:19 da tarde

2 Comments:

Blogger joana said...

'Um dia surgiu, brilhante
Entre as nuvens, flutuante
Um enorme zepelim...'

Continuo arrepiada!

1:36 da tarde 
Blogger mar said...

lembro-me da miúda que estava ao meu lado a rir e a chorar ao mesmo tempo ... e lembro-me da outra que estava mais a baixo a olhar para nós, de vez em quando, com um sorriso de menina e de quem estava a dançar com a música nos lábios.

2:09 da tarde 

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