moulin rose
porque temos o direito de nos contradizer. todos os dias se for preciso.

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sexta-feira, maio 04, 2007
soltar amarras
deram-lhe um papel para a mão. era para ler. leu. dizia, com outras palavras mas com este sentido, que era preciso deixar o passado partir para viver o momento presente olhando para o futuro. deixar no passado tudo quanto travava esse avançar rumo ao sítio certo.
pensou em muitas coisas que estavam lá atrás e que, de facto, lhe tolhiam os movimentos. e deixou de pensar.
dias depois, percebeu que havia outras coisas no passado que eram, afinal, o que a faziam estar no caminho que estava a seguir. pouco no presente parecia indicar esse caminho e, contudo, ela seguia-o porque, algures no tempo, tinha acreditado muito, tinha tido muitas certezas, muitas provas.
confuso?
ela também.
a culpa? do papel.
posted by clarisca at 11:04 da manhã