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sexta-feira, junho 15, 2007 |
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marionetas
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A vida presa por arames. Nem é preciso alicate para a desmembrar. Basta torcer um pouco os fios, mesmo com as mãos, dobrá-los até que cedam de tão frágeis. E as marionetas por terra, despojadas, sem reacção. À espera de mãos cuidadosas que as consertem e desconcertem. Que substituam os arames por outros mais sólidos, que só enferrugem, sem partir. Ou então ficar, a sentir o pó da eternidade enfiar-se em cada espaço vazio. Ou sonhar ir para o lixo, para a reciclagem ou o raio que as parta.
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posted by clarisca at 10:42 da manhã
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1 Comments:
não percebi se estás triste ou zangada...
xicoração...
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